Quando voltou a acordar, não estava mais naquela cama fechada de madeira.
Agora, atordoada, espreitava com os olhos meio-fechados a cama em que a tinham deixado: era mais larga e mais clara que o caixão. Caramba, tudo ali era tão claro, quase nem conseguia abrir os olhos! “Será isto o purgatório?”
Depressa teve a resposta: um cheiro enjoativo a desinfectante, os gritos loucos de alguém muito próximo dela, e uma voz desconhecida, mas agradável, “Hora da medicação”.
Tuesday, October 16
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2 comments:
Haverá maior purgatório que uma cama de hospital e uma enfermeira mas disposta?
Talvez haja...
Olá!
Esta visita serve como convite a visitares o meu novo blog. Meu e não só ;)
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Rui (ex-footprints)
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