A conversa surgiu do nada. Algum alcóol à mistura, cigarritos e etecetera.
Acabámos a falar daquelas tretas que se fala quando a bebida bate, ou quando o dia foi comprido: religião, dogmas e valores...
e de que na sociedade actual é muito difícil reconhecer de facto os valores (de inspiração católica, está-se mesmo a ver...) que nos ensinam desde pequenos: a treta de não fazer mal aos outros, ajudá-los, não roubar (...), mas que na prática não verificamos emanar dos outros.
Pois... pensei que cada vez mais me sinto como um mero degrau de escada que alguém bem mais ambicioso que eu vai percorrer. É triste, pensava que era possível ser aquilo a que na nossa cultura se chama uma "pessoa boa", até ter percebido que não é um conceito transversal à minha cultura, muito menos ao universo, e que portanto pouco importa ser uma "boa pessoa", importa mais ser uma "pessoa ambiciosa".
Na verdade, acho que se estão todos a cagar para o facto de eu ser uma boa ou má pessoa, isso só constitui factor de interesse ou importância quando eu me encontro nos objectivos de alguém (sinceramente não sei se estou).
Triste mesmo foi ouvir uma das pessoas que mais admiro dizer que, infelizmente, os valores que lhe tinham ensinado (católicos, claro está... há que cair sempre no mesmo erro...) não serviam para absolutamente nada - "de que é que serve que eu seja bom e honesto e ajude, se vai haver sempre um filho da puta a lixar-me por trás!?".
Saturday, October 15
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