Pensei em ti e desejei-te durante o dia todo.
Quando cheguei a casa, já a noite ia avançada. Vi-te. Percebi que afinal o meu desejo podia aguentar mais dias sem te consumir.
Tuesday, November 13
Friday, November 9
Inferno #195: máxima
Guarde para amanhã o que pode fazer hoje, porque assim tem alguma coisa para se entreter…
(isto pode não dar sempre bom resultado)
(isto pode não dar sempre bom resultado)
Inferno #194: Equador (ou o momento entre dois momentos).
“Pensei por uns dias, e decidi que gosto de ti. Portanto, quero ver-te morto, e até pode ser uma morte doce. Não te quero magoar, mas preciso de ter garantias de que nunca vai mesmo existir um ‘nós’, que é absolutamente impossível.
Nem fazes ideia de quantas vezes te segui os movimentos. De início seguia-te com os olhos, para te cativar. Agora, os olhos olham por uma mira, ligada a um cano, ligado a um gatilho.
Se eu te matar, talvez já não me magoe, e a dor passe toda para ti.”
Nem fazes ideia de quantas vezes te segui os movimentos. De início seguia-te com os olhos, para te cativar. Agora, os olhos olham por uma mira, ligada a um cano, ligado a um gatilho.
Se eu te matar, talvez já não me magoe, e a dor passe toda para ti.”
Sunday, November 4
Inferno #193: Dependência.
O meu traficante atrasa-se pontualmente 15 minutos. Espero por ele num jardim abandonado, com a massa pronta no bolso do blusão. A transacção é rápida: eu passo-lhe o dinheiro, ele passa-me a ‘droga’: amores vermelhos, sonhos cor-de-rosa e céus azuis.
Digo sempre que esta vai ser a última dose, mas depois de cinco dias de ressaca, a saudade começa a ser demasiada. Tremo, contorço-me e distendo-me em espasmos.
Preciso de mais.
E doem tanto os 15 minutos de sempre, em que ele se atrasa e eu desespero…
Digo sempre que esta vai ser a última dose, mas depois de cinco dias de ressaca, a saudade começa a ser demasiada. Tremo, contorço-me e distendo-me em espasmos.
Preciso de mais.
E doem tanto os 15 minutos de sempre, em que ele se atrasa e eu desespero…
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