Wednesday, February 22
Inferno #87: Sobre a monumental conspiração do universo contra a minha pessoa.
Não bastava a minha brutal neura, todo o universo tinha de se virar contra mim. Passo a explicar: tenho uma bela lista de blogues idiotas que visito regularmente com o propósito de me rir das idiotices que lá escrevem. Pois, mas parece que os donos dessas pérolas entraram em greve e recusam-se a escrever novas e deliciosas idiotices enquanto a neura não me passar! Ó donos-de-blogues idiotas: mas para que é que vocês servem afinal, se não são capazes de confortar uma pobre moça com a neura!?
Inferno #86: Neura.
A neura é uma coisa deliciosa, quase apetecível. É um fenómeno bastante parecido ao das músicas deprimentes, mas pior, porque corrói mais e é absolutamente inevitável.
A neura começa dá um ar da sua graça quando o humor residente é o humor de período, quando todo o universo parece estar a conspirar contra nós ou mesmo quando se torna impossível ironizar a própria irritabilidade característica da neura (ou quando tudo isto acontece, para delírio do indivíduo padecendo de neura, em simultâneo).
Quando se está com a neura, a paciência não é muita e forma-se constantemente um suspiro dentro do peito, enquanto se faz força para chorar mas não se consegue, porque a neura é de tal modo forte, que sumarizá-la a meras lágrimas não é o suficiente.
A neura começa dá um ar da sua graça quando o humor residente é o humor de período, quando todo o universo parece estar a conspirar contra nós ou mesmo quando se torna impossível ironizar a própria irritabilidade característica da neura (ou quando tudo isto acontece, para delírio do indivíduo padecendo de neura, em simultâneo).
Quando se está com a neura, a paciência não é muita e forma-se constantemente um suspiro dentro do peito, enquanto se faz força para chorar mas não se consegue, porque a neura é de tal modo forte, que sumarizá-la a meras lágrimas não é o suficiente.
Inferno #85: Individualidade - parte 2.
Dá para desistir de ser pessoa? Então passem-me lá os impressos que eu vou preenchê-los e pôr-me na fila para o guichet que trata disso.
Sunday, February 19
Inferno #84: à deriva...
"The Importance Of Being Idle
I sold my soul for the second time
Cos the man, he don't pay me
I begged my landlord for some more time
He said "Son, the bills waiting"
My best friend called me the other night
He said "Man, are you crazy?"
My girlfriend told me to get a life
She said "boy, you lazy"
But I don't mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine
If you give me a minute
A mans got a limit
I cant get a life if your hearts' not in it
I don't mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine
If you give me a minute
A mans got a limit
I cant get a life if my hearts' not in it
I lost my faith in the summertime
Cos it don't stop raining
The sky all day's as black as night
But I'm not complaining
I begged my doctor for one more line
He said "Son, words fail me"
It ain't no place to be killing time
But I guess I'm just lazy
I don't mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine
If you give me a minute
A mans got a limit
I cant get a life if my hearts' not in it."
Oasis, «The Importance of being Idle» (Don't Believe the Truth)
I sold my soul for the second time
Cos the man, he don't pay me
I begged my landlord for some more time
He said "Son, the bills waiting"
My best friend called me the other night
He said "Man, are you crazy?"
My girlfriend told me to get a life
She said "boy, you lazy"
But I don't mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine
If you give me a minute
A mans got a limit
I cant get a life if your hearts' not in it
I don't mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine
If you give me a minute
A mans got a limit
I cant get a life if my hearts' not in it
I lost my faith in the summertime
Cos it don't stop raining
The sky all day's as black as night
But I'm not complaining
I begged my doctor for one more line
He said "Son, words fail me"
It ain't no place to be killing time
But I guess I'm just lazy
I don't mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine
If you give me a minute
A mans got a limit
I cant get a life if my hearts' not in it."
Oasis, «The Importance of being Idle» (Don't Believe the Truth)
Wednesday, February 15
Inferno #83: Dias apocalípticos no calendário de Francisca Caramelo:
1 de Janeiro - A ressaca é demasiado forte para valer a pena viver.
14 de Fevereiro - Elogio do consumismo. Há o perigo de sair à rua e ser asfixiado com impigências de rosas e todo o tipo de coisas em forma de coração.
- Algures por aqui, o Carnaval, a data que algum idiota se lembrou de criar para poder atirar ovos às pessoas com quem implicasse. O Carnaval é acima de tudo uma data tão parva que nem direito a dia exacto tem, sujeitando-se aos caprichos da Páscoa -
21 de Março - Demasiado pólen no ar, perigo de congelamento dos neurónios durante largos meses.
25 de Abril - Outro belo dia para ressacar da noite de véspera do feríado (que passo, muitas vezes, a servir bêbedos e queimados) .
- Maio é mês seco (porem, a proximidade entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio pode revelar-se perigosa...) -
Junho - Todo o mês é um completo desastre, por ser mês de avaliações.
Julho - Idem. Com a agravante de começar o Verão e os neurónios derreterem-se com o calor.
15 de Agosto - ida/vinda de férias, o dia mais comprido, mais infernal e quente de todo o ano. Variantes do 15 de Agosto são o 1 e o 31.
Setembro, Outubro, Novembro - São meses demasiado insonsos para merecerem aparecer separados. Nestes meses tudo começa assim mais ou menos, nada é certo: começam as aulas, mas não é bem começar porque ainda há a lembrança das férias; começa o frio, mas não é bem Inverno (...).
24/25 de Dezembro - Maratona da comida (e do consumismo, claro) - enquanto o menino nasce e não nasce, come-se mais de uma tonelada de comida (os efeitos desse devaneio podem reflectir-se até meio ano depois da noite de Natal).
31 de Dezembro - Qualquer festa é a festa do fim do mundo.
14 de Fevereiro - Elogio do consumismo. Há o perigo de sair à rua e ser asfixiado com impigências de rosas e todo o tipo de coisas em forma de coração.
- Algures por aqui, o Carnaval, a data que algum idiota se lembrou de criar para poder atirar ovos às pessoas com quem implicasse. O Carnaval é acima de tudo uma data tão parva que nem direito a dia exacto tem, sujeitando-se aos caprichos da Páscoa -
21 de Março - Demasiado pólen no ar, perigo de congelamento dos neurónios durante largos meses.
25 de Abril - Outro belo dia para ressacar da noite de véspera do feríado (que passo, muitas vezes, a servir bêbedos e queimados) .
- Maio é mês seco (porem, a proximidade entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio pode revelar-se perigosa...) -
Junho - Todo o mês é um completo desastre, por ser mês de avaliações.
Julho - Idem. Com a agravante de começar o Verão e os neurónios derreterem-se com o calor.
15 de Agosto - ida/vinda de férias, o dia mais comprido, mais infernal e quente de todo o ano. Variantes do 15 de Agosto são o 1 e o 31.
Setembro, Outubro, Novembro - São meses demasiado insonsos para merecerem aparecer separados. Nestes meses tudo começa assim mais ou menos, nada é certo: começam as aulas, mas não é bem começar porque ainda há a lembrança das férias; começa o frio, mas não é bem Inverno (...).
24/25 de Dezembro - Maratona da comida (e do consumismo, claro) - enquanto o menino nasce e não nasce, come-se mais de uma tonelada de comida (os efeitos desse devaneio podem reflectir-se até meio ano depois da noite de Natal).
31 de Dezembro - Qualquer festa é a festa do fim do mundo.
Sunday, February 12
Inferno#81: Sobre os domingos.
Quando era miúda costumava chorar ao Domingo, só porque era Domingo, não tinha nada a ver com o facto de no dia seguinte ter aulas e acordar cedo, achava triste a semana morrer num dia assim, pequeno e cinzento...
Tuesday, February 7
Inferno #80: filme.
Orgulho e Preconceito é muito bom? Sim, é bom, mas eu só vi a repetição da Gata Borralheira.
Inferno #79: numa frase (II).
«Amizade» não é algo desinteressado a partir do momento em que se espera reciprocidade (que pode não ser alcançada).
Monday, February 6
Inferno #78: numa frase...
«Amor» é uma palavra bonita para falar de um sentimento egoísta; a partir do momento em que amo, a minha concepção de mundo metamorfoseia-se, torna-se umbiguista: só eu e a pessoa que amo (e que faz parte de mim, consequentemente não se trata de outra pessoa, mas antes de um fragmento meu) importam.
Friday, February 3
Inferno #77: diva?
As divas que passam por mim durante o dia:
- De manhã, ao acordar:
Em espírito: Madonna, muito zen para começar o dia.
Voz: Nina Simone, a amar tudo com toda a alma e corpo.
- À tarde, depois do almoço:
Em espírito: Queen Latifah (mas a dançar krump).
Voz: Aretha Franklin (overdose de açúcar herdada do almoço).
- À noite, ao deitar, depois das chatices e de tudo o que aconteceu na p***** do dia!:
Físico: de Courtney Love (despenteada e ganzada) pelo cano abaixo.
Voz: Janis Joplin em dia deprimente (e quase afónica).
- De manhã, ao acordar:
Em espírito: Madonna, muito zen para começar o dia.
Voz: Nina Simone, a amar tudo com toda a alma e corpo.
- À tarde, depois do almoço:
Em espírito: Queen Latifah (mas a dançar krump).
Voz: Aretha Franklin (overdose de açúcar herdada do almoço).
- À noite, ao deitar, depois das chatices e de tudo o que aconteceu na p***** do dia!:
Físico: de Courtney Love (despenteada e ganzada) pelo cano abaixo.
Voz: Janis Joplin em dia deprimente (e quase afónica).
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