1 de Janeiro - A ressaca é demasiado forte para valer a pena viver.
14 de Fevereiro - Elogio do consumismo. Há o perigo de sair à rua e ser asfixiado com impigências de rosas e todo o tipo de coisas em forma de coração.
- Algures por aqui, o Carnaval, a data que algum idiota se lembrou de criar para poder atirar ovos às pessoas com quem implicasse. O Carnaval é acima de tudo uma data tão parva que nem direito a dia exacto tem, sujeitando-se aos caprichos da Páscoa -
21 de Março - Demasiado pólen no ar, perigo de congelamento dos neurónios durante largos meses.
25 de Abril - Outro belo dia para ressacar da noite de véspera do feríado (que passo, muitas vezes, a servir bêbedos e queimados) .
- Maio é mês seco (porem, a proximidade entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio pode revelar-se perigosa...) -
Junho - Todo o mês é um completo desastre, por ser mês de avaliações.
Julho - Idem. Com a agravante de começar o Verão e os neurónios derreterem-se com o calor.
15 de Agosto - ida/vinda de férias, o dia mais comprido, mais infernal e quente de todo o ano. Variantes do 15 de Agosto são o 1 e o 31.
Setembro, Outubro, Novembro - São meses demasiado insonsos para merecerem aparecer separados. Nestes meses tudo começa assim mais ou menos, nada é certo: começam as aulas, mas não é bem começar porque ainda há a lembrança das férias; começa o frio, mas não é bem Inverno (...).
24/25 de Dezembro - Maratona da comida (e do consumismo, claro) - enquanto o menino nasce e não nasce, come-se mais de uma tonelada de comida (os efeitos desse devaneio podem reflectir-se até meio ano depois da noite de Natal).
31 de Dezembro - Qualquer festa é a festa do fim do mundo.
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