(ou deverei dizer «a festa do fim do mundo»?)
Por que é que as festas de passagem de ano têm sempre, em porções indetermináveis (porque variam conforme o ano, as companhias, o alcóol e o local [conforme seja público ou privado]), o seu 'quê' de:
- Apocalíptico;
- Triste;
- Masoquista;
- Sadista?
Ah, outra pergunta! Qual é o objectivo de toda a produção (já para não falar nas cuecas azuis [ou vermelhas, conforme se é português ou espanhol], no preciosismo das 12 passas [se fôssemos espertos pediríamos 12 não-desejos, para que, de facto, não se realizassem] e do champagne franciú), se sabemos (muito antes de ir para a festa, até) que vamos acabar a noite bêbedos (a roçar a inconsciência), em alguns casos pedrados, suados, despenteados, a rastejar no chão e a subir paredes (quando o diagnóstico não é dez vezes pior...)?
Monday, January 2
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
É essa nossa costela selvagem, incontrolada e idisciplinada que nos torna mais humanos... mais imprevisíveis.
Post a Comment