Há dias em que olho pela janela e em que o sol me basta para devolver à rua o sorriso que ela merece; dias em que volto a ser eu, em que toda a cidade tem as cores que amo e em que os pés assentam no chão, mas saltitam a cada passo.
E há dias em que os vidros me parecem ferros, em que abrir a janela me faz ter medo da ventania lá fora, em que o corpo perde o poder. São os dias em que me lembro que já não sou «princesa» de ninguém, em que no meu castelo, fechada em copas, desmorono.
Tuesday, January 21
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1 comment:
e de repente do fundo dos meus feeds, se fez luz
não há ferros que resistam
apesar de serem infernos, há blogues de que gosto mesmo quando são só aparições
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