Tuesday, June 10
Inferno #222: Cinema.
Há filmes que, por melhores que sejam, só servem para nos mostrar o quão imperfeita e por realizar a nossa vida é. Só servem para nos mostrar que há quem viva muito mais que nós, não necessariamente por ter sido mais corajoso, mas apenas porque teve mais sorte. Muitas vezes, parte daquilo que somos resume-se a isso mesmo: a momentos de maior ou menor sorte.
Inferno #221: P.V.C.
Dizem que tens um coração de plástico: sem cor, textura ou sentimento. Nunca te conseguiram matar - apenas rasgar-te a casca.
Inferno #220: Fins.
Decidiram separar-se por uns tempos, porque «aquilo» não estava a resultar. Já o tinham feito uma vez: largaram-se por uma semana, porque a rotina os matava aos poucos. Mas desta segunda vez, tinham pensado mais sobre o assunto: ou a inércia do dia-a-dia acabava, ou aquela relação estava destinada a não existir.
Ao fim um mês, ela, mais impulsiva, percebeu que não sabia viver sem ele. Estava certa de que, juntos, poderiam reanimar a relação - afastados assim como estavam é que não chegariam a lado nenhum. Falaram então durante longas horas. Ela pôs o coração bem ao alcance dele: aquele mês tinha-lhe feito ver que o amava, e que queria ficar com ele. Só não estava preparada para a resposta dele: aquele mês tinha-o feito ver precisamente o contrário - já não gostava dela, não iam reatar.
O mundo, as pessoas, perdem constantemente a sincronia...
Ao fim um mês, ela, mais impulsiva, percebeu que não sabia viver sem ele. Estava certa de que, juntos, poderiam reanimar a relação - afastados assim como estavam é que não chegariam a lado nenhum. Falaram então durante longas horas. Ela pôs o coração bem ao alcance dele: aquele mês tinha-lhe feito ver que o amava, e que queria ficar com ele. Só não estava preparada para a resposta dele: aquele mês tinha-o feito ver precisamente o contrário - já não gostava dela, não iam reatar.
O mundo, as pessoas, perdem constantemente a sincronia...
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