Wednesday, September 26

Inferno #171: A música nova do millennium bcp.

"Um pequeno t2, onde podemos viver os dois
lararara um carro com tecto de abrir
lararara tenho que virar a minha vida de pernas para o ar".


O Ricardo Azevedo é um senhor que um dia, provavelmente porque não tinha nada que fazer, decidiu escrever uma música (cujo essencial está aí em cima, entre aspas). Foi claramente uma má decisão (os motivos estão também aí em cima, a negrito). Mas pelos vistos, o Millennium bcp pensa o contrário.
Eu cá não sou expert em música. Mas até sei algumas coisas. Por exemplo, sei que "t2" rima com "os dois" porque, enfim, É A MESMA PALAVRA. Depois há a tal questão do carro com tecto de abrir. Eu também quero muita coisa e não a apanho! Tem dias em que a única coisa que apanho é o 35 que vai ali para o Cais do Sodré... Por fim, acho que "virar a vida de pernas para o ar" [olha!, uma rima, há quanto tempo!!] não é lá muito bom. Porque isso implicaria estar constantemente a fazer o pino. Mas é só uma opinião...

Pronto, está bem, o senhor Ricardo Azevedo (que tem mais nome de futebolista do que de cantor - ah..., talvez seja por isso que a música não é lá grande coisa!!) quer ser feliz. Eu também quero, mas não ando para aí a cantar para cima das pessoas numa carrinha cor-de-rosa!

*O execrável anúncio pode se visto aqui, mas por favor não faça esforços que pode não aguentar!!

Inferno #170: Uma fixação pessoal.




Se há homem que Francisca aprecia, esse homem é Albano Jerónimo (esse mesmo da fotografia de má qualidade aí em cima).
É certo que não tem o melhor dos nomes, mas tudo aquilo que não tem em nome, compensa com o corpinho. Albano Jerónimo é, podemos dizê-lo, bastante "bom". Até os olhos (cuja cor não consigo precisar) são bons. Um macho latino sem todas aquelas coisinhas que não se apreciam lá muito num macho latino (i.e. pulseira e/ou fio de ouro e unhaca no dedo mindinho).
Um belo naco, para comer nas indigestas (oh, e isso é dizer pouco...) novelas da TVI.


*O tom explicitamente rebarbado deste post foi 'uma vez sem exemplo'...

Saturday, September 22

Inferno #169: A comunidade.

Os blogueiros deviam ser obrigados a continuar a escrever. PARA SEMPRE.
A minha coluna aqui do lado direito está cada vez mais pobre. Snif snif. O QUE É QUE EU VOU LER AGORA!?

Inferno #168: Dias macacos.

Aqueles dias que lá para o fim da tarde, quando ninguém espera, decidem pôr as patas dianteiras debaixo dos sovacos e guinchar u u uah ah.

Inferno #167: A musa...(para ler a suspirar)

Duas meninas da rádio têm uma musa nova.
Um dia vão raptá-la, e pô-la num avião com destino a Madrid.
A musa só tem um defeito: podia usar menos gel no cabelo. Mas enfim, errar é humano, as meninas da rádio compreendem, ainda assim...
:-)

Wednesday, September 19

Inferno #166: Limpezas.

A minha secretária é um amontoado de tralha e folhas soltas às quais não consigo pôr fim.
A tralha, és tu. A secretária, o meu pensamento.

Inferno #165: Porque Setembro ainda é um mês de Sol...

...os mal-humorados estão proibidos de sair à rua. Ou antes, se querem sair à rua, façam-no civilizadamente, sem histerias, e sobretudo sem tentativas de rebelião. A vossa época ainda não começou; vão para casa e voltem só lá para o fim de Outubro.

Inferno #164: A febre ERASMUS.

Num ataque de nostalgia, falei aqui do 'aniversário' da minha ida para ERASMUS. Acontece que não fui a única. Uma colega é que me fez reparar nisso. Parece que nesta altura do ano há muita gente a fazer um ano de ida para ERASMUS (e eu a pensar que era especial...). E parece que essa gente tem toda um blogue. E parece que toda essa gente, que tem um blogue, se lembrou de escrever sobre o aniversário da ida para ERASMUS.
Pior que a falta de originalidade deste blogue, é o facto de essa gente (supra-referida), detentora desses blogues, escrever coisas bem mais profundas e elaboradas do que eu.

O INFERNO errou (mas promete estar atento aos outros blogues [esses sacanas], para fazer tudo ao contrário).

Inferno #163: Os mistérios do mundo animal.

Era uma vez um papagaio que conheceu uns flamingos em Setúbal.
Quando chegou a hora da partida para os flamingos, o papagaio não quis ficar sozinho e decidiu "também vou"!
E foi mesmo. Voou de Setúbal até ao Senegal (mais de 2000 km). Quando chegou ao Senegal, não contente com a proeza de voar mais de 2000 km (o que é praticamente impensável para um papagaio), e com o facto de estar entre flamingos, encontrou a pièce de resistance perfeita: gritar 'Amor' na presença de um grupo de investigadores holandeses.
Fim.

Wednesday, September 12

Inferno #162: Há um ano.



Mais ou menos por esta altura, há um ano atrás, estava em Paris à procura de casa.

Foi a pior semana da minha vida (depois percebi que era uma coisa normal em Paris).

No fim dessa semana, uma daquelas coisas que só acontecem nos filmes (ou que só acontecem em Paris): alguém, conhecido de alguém, irmã de alguém, mãe de alguém tinha uma casa que servia perfeitamente.

Imagine-se, um studio no Cartier Latin.

O estúdio foi ganhando ares de casa. Vivi lá 4 meses.

Nunca me vou esquecer dessa casa e das vozes que a preencheram em dias. Penso nela às vezes, será que alguém lá mora neste momento? E se mora lá, será que vive realmente lá? E se vive, viverá com a mesma intensidade com que eu lá vivi? Não me parece possível. Acredito sempre que ninguém vive as coisas como eu. No fundo, sou só mais um grão de areia a dar ares de especial...

Inferno #161: Hoje.

Hoje foi dia de olhar para fotografias.
E dia de pensar "O que é que vem a seguir?"